CBKC: nº 116a, de 7/5/95
FCI nº 116f, de 14/5/95
País de origem: França.
Nome no Brasil: Dogue de Bordéus.
Nome no País de Origem: Dogue de Bordeaux.
Utilização: guarda e defesa
Prova de trabalho: para campeonato independente.
Tipicamente um molossóide braquicefálico concavilíneo. O dogue de Bordéus é um cão muito poderoso, cujo corpo muito musculoso conserva um conjunto harmonioso. Construído mais para pernas curtas, isto é, de perfil, a altura, do esterno ao solo é igual ou menor que a profundidade do peito. Seu aspecto e atarracado, tipo atlético, imponente e autoconfiante.APARÊNCIA GERAL - Tipicamente um molossóide braquicefálico concavilíneo. O dogue de Bordéus é um cão muito poderoso, cujo corpo muito musculoso conserva um conjunto harmonioso. Construído mais para pernas curtas, isto é, de perfil, a altura, do esterno ao solo é igual ou menor que a profundidade do peito. Seu aspecto e atarracado, tipo atlético, imponente e autoconfiante.
O comprimento do tronco desde a ponta dos ombros até a ponta do ísquio é maior que sua altura na cernelha na proporção de 11/10. A profundidade do peito é maior que a metade da altura na cernelha. O comprimento máximo do focinho é igual a um terço do comprimento da cabeça. O comprimento mínimo do focinho é igual a um quarto do comprimento da cabeça. Nos machos o perímetro cefálico é quase igual à altura na cernelha.
Antigo cão de combate, talhado para guarda, a qual assume com atenção e grande coragem, sem agressividade. Bom companheiro, é muito apegado ao dono e extremamente afetuoso. Calmo, equilibrado com limiar de excitação (reação) alto. O macho geralmente tem um caráter dominante.
Visto pela frente ou por cima, é bem volumosa, angulosa, larga, muito curta, de aspecto trapezoidal. As linhas superiores do crânio e do focinho convergem para a frente. Região craniana - Nos machos o perímetro craniano, tomado do ponto de maior largura, é quase igual à altura na cernelha. Nas fêmeas pode ser ligeiramente menor. O volume e a forma são consequências do importante desenvolvimento dos ossos temporais, das arcadas sub-orbitais, das zigomáticas e da largura do segmento caudal da mandíbula. A face dorsal do crânio é ligeiramente arqueada entre as orelhas. Stop muito marcado, fazendo, com a cana nasal um ângulo quase reto (95º a 110º). Sulco sagital profundo, atentando-se para o occipital. O frontal é dominante, portanto, ainda mais largo que alto. A cabeça é sulcada de rugas simétricas, de cada lado da linha sagital. Essas rugas, profundas e torcidas, movem-se conforme o cão esta em repouso ou em atenção. Região facial - Trufa: grande, de narinas bem abertas, bem pigmentada conforme a cor da máscara. Admite-se a trufa arrebitada, mas não afundada contra o focinho. Focinho: poderoso, grande, volumoso, mas não empastado sob os olhos, muito curto, linha superior ligeiramente côncava, com rugas tenuamente marcadas. A largura diminuindo, apenas, até a ponta do focinho, visto de cima, tem o formato geral quadrado. As linhas superiores, do crânio e do focinho, convergem, em ângulo bem aberto para cima. Quando a cabeça está na horizontal, a região anterior do focinho, largo na raiz, volumoso e truncado, fica à frente de uma vertical, tangente à linha anterior da trufa. O perímetro do focinho aproxima-se dos dois terços do da cabeça. O comprimento, entre um quarto e um terço, do comprimento total da cabeça, da trufa à protuberância occipital. Os limites (acima do terço e abaixo do quarto do comprimento da cabeça) são admitidos mas indesejáveis, ficando o comprimento ideal do focinho compreendido entre os dois extremos. Maxilares: muito poderosos, amplos. O cão é prognata ( o prognatismo inferior é uma característica da raça). A face posterior dos incisivos inferiores está à frente e sem contato com a face anterior dos incisivos superiores. A mandíbula curva-se para cima. O queixo é bem marcado e não deve ultrapassar exageradamente o lábio superior nem ser encoberto por ele. Dentes: fortes, particularmente, os caninos. Os caninos inferiores são afastados e ligeiramente recurvados. Incisivos bem alinhados, principalmente os inferiores que são organizados em linha, aparentemente, reta. Lábios: os superiores são espessos, moderadamente pendentes e retráteis. Vistos de perfil, apresentam uma linha inferior arredondada. Recobrem lateralmente a mandíbula. Na frente, o bordo do lábio superior permanece em contato com o lábio inferior, em seguida desce de cada lado formando um V invertido e aberto. Bochechas: proeminentes, em virtude da forte hipertrofia muscular dos masseteres. Olhos: ovais, ligeiramente afastados, numa distância entre os cantos mediais, equivalente ao dobro da distância entre os cantos medial e distal, de um mesmo olho (abertura palpebral). Olhar franco. A conjuntiva não deve ser aparente. Cor, do castanho ao marrom-escuro, para os exemplares com máscara escura. Nos de máscara ruiva, tolera-se, mas não se deseja, uma tonalidade mais clara. Orelhas: relativamente pequenas, de cor um pouco mais escura que a cor da pelagem. O segmento anterior da linha de inserção é um pouco mais alto. Portadas dobradas e caindo com o bordo anterior junto às faces, quando em atenção. A extremidade é ligeiramente arredondada; seu tamanho não pode ultrapassar o olho. De inserção bem alta, de forma que, visto de frente, a linha da dobra parece continuar a linha de contorno do crânio, dando a impressão de mais largo.
Muito forte, musculado, quase cilíndrico. Garganta com fartura de pele, frouxa e elástica. O perímetro médio é quase igual ao do crânio. A nuca é marcada por um sulco transversal, ligeiramente arqueado. A linha superior é ligeiramente arqueada. As barbelas são bem definidas e começam na garganta, fazendo dobras que vão até a ossatura do antepeito, sem pender exageradamente. O pescoço é muito largo, fundindo-se na inserção com os ombros.
Linha superior:firme, com um dorso amplo e bem musculado, cernelha bem marcada, lombo largo muito curto e consistente, garupa moderadamente inclinada até a raiz da cauda. Peito: poderoso, profundo, amplo, descendo abaixo dos cotovelos. Antepeito igualmente amplo e poderoso e, visto de frente, a linha inferior entre os membros é convexa. Costelas profundas e bem arredondadas, sem ser em barril. O perímetro torácico é de 25 a 30 cm maior que a altura na cernelha. Linha superior: arqueada, do peito profundo ao ventre retraído e firme, nem caída nem esgalgada. Cauda: bem espessa na raiz. A ponta alcançando, de preferência, o nível dos jarretes, sem ultrapassar. Portada baixa, sem ser quebrada ou nodosa mas, flexível. Caída em repouso, eleva-se em geral a 90º a 120º em relação a essa posição, em movimento, sem curvar-se sobre o dorso ou se enrolar.
Anteriores: ossatura forte. Membros muito musculados. Ombros: poderosos, com relevo muscular. Inclinação média da escápula (em torno de 45º com a horizontal). Angulação escápulo-umeral pouco mais de 90º. Braços: muito musculosos. Cotovelos: trabalhando, bem ajustados, rente ao tórax e corretamente direcionados para a frente. Antebraços: visto de frente, reto ligeiramente inclinados para se aproximarem do plano médio, principalmente, nos exemplares, cujo peito é muito largo. Visto de perfil, verticais. Metacarpo: poderosos. De perfil, ligeiramente inclinado. Visto de frente, às vezes, ligeiramente voltados para fora para compensar a ligeira inclinação, para dentro, do antebraço. Patas: fortes, compactas, unhas curvas, fortes, almofadas plantares bem desenvolvidas e elásticas; o dogue é digitígrado pesar do seu peso. Posteriores: membros robustos, bem angulados com ossatura robusta. Visto por trás, os membros são bem paralelos e verticais, revelando potência, apesar de os posteriores serem menores que os anteriores. Coxas: muito desenvolvidas e grossas, exibindo relvo muscular. Joelhos: trabalhando num plano vertical, paralelo ao plano médio ou, ligeiramente, voltados para fora. Pernas: relativamente curtas, musculadas, e descendo baixo. Jarretes: curtos, fortes de angulação moderada. Patas: um pouco mais longas que os anteriores, dígitos compactos.
Bastante elástica para um molosso. A passo, movimento amplo e flexível rente ao solo. Por propulsão dos posteriores, boa amplitude dos anteriores, principalmente no trote, que é a andadura preferida. Com a aceleração do trote a cabeça tende a abaixar-se; a linha superior tende a ascender, as patas anteriores tendem a se aproximar do plano médio, indo buscar o solo bem à frente. O galope curto com deslocamento vertical muito importante. Capaz de grande velocidade em desenvolvimento rente ao solo em distâncias curtas.
Espessa e suficientemente solta.
Pêlo: curto, fino e textura macia. Cor unicolores, em gamas de fulvos, do acaju ao isabela. Deve-se buscar nas tonalidades uma boa pigmentação. Manchas brancas pouco extensas são admitidas no antepeito e nas patas. Máscara: 1) Máscara preta: prolonga-se muito pouco não devendo invadir a região craniana. Poderá acompanhar ligeiro encarvoamento no crânio, orelhas, pescoço e região ventral do tronco. A trufa será, então preta. 2) Máscara marrom: (anteriormente conhecida como vermelha ou bistre): a trufa, nesse caso, é marrom, bem como a orla das pálpebras. 3) Sem máscara: o pêlo é fulvo; a pele parece vermelha (anteriormente conhecida como vermelha). Nesse caso a trufa é avermelhada ou rósea.
A altura na cernelha deve ser próxima ao perímetro da cabeça. Machos: 60 cm a 68 cm. Fêmeas: 58 a66 cm.
Machos: mínimo de 50 quilos. Fêmeas: mínimo de 45 quilos.
Com características idênticas, porém, menos pronunciadas.
Qualquer desvio dos termos deste padrão deverá ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade.
Hiperagressivo, medroso; cabeça curta e redonda, com olhos esbugalhados; hiperabudolgado (crânio chato, cana nasal medindo menos que um quarto do comprimento total da cabeça); torção mandibular importante; dorso selado; patas anteriores voltadas para dentro, ainda que levemente; patas anteriores exageradamente voltadas para fora; coxas planas; angulação de jarretes muito fechada, cão superangulado nos posteriores; jarretes de vaca, jarretes em barril; movimentação afetada ou rolagem importante nos posteriores; sufocação excessiva, respiração gutural; branco na ponta da cauda ou na região anterior dos membros abaixo do corpo ou do tarso.
Cabeça estreita com stop acentuado, com a cana nasal medindo mais que um terço do comprimento total da cabeça (falta de tipicidade na cabeça); cana nasal paralela à linha superior do crânio ou descendente, cana nasal côncava; torção mandibular; caninos constantemente visíveis, com a boca fechada; língua constantemente para fora, com a boca fechada; cauda com nodosidade e desviada lateralmente ou torta (cauda em saca-rolhas); cauda atrofiada; antebraço torcido com o metacarpo muito cedido; angulação de jarretes muito aberta (tarso desviado para a frente); tara de desajustamento.
Os machos devem apresentar dois testículos e aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.